Ancine participa de evento sobre economia criativa e empreendedorismo

O som dos tambores e a dança do Bloco Afro Cultural Òrúnmilá marcaram o início das apresentações do evento cultural #EconomiaCriativaGeraFuturo, realizado pelo Minsitério da Cultura (MinC) na CUFA (Central Única das Favelas). A Agência Nacional do Cinema – ANCINE esteve presente ao encontro que propiciou um grande debate sobre empreendedorismo, economia criativa e políticas públicas com artistas, comunicadores, ativistas sociais e moradores de diversas favelas do Rio de Janeiro. Juntos, poder público e favela uniram forças e refletiram sobre o valor simbólico da produção cultural, novas formas de acesso ao mercado trabalho e oportunidades de negócios.

Em uma roda de conversa composta pelo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, pelo diretor-presidente da ANCINE, Christian de Castro, o cantor Dudu Nobre, a jornalista Flávia Oliveira, a fundadora da Feira Preta, Adriana Barbosa, a atriz, cantora e fundadora do Dream Team do Passinho, Lellêzinha, o cantor Serjão Loroza, o presidente da Cufa Global, Preto Zezé e os líderes da Cufa, Nega Gizza e Celso Athayde, os debatedores trocaram experiências e levaram ao público, reunido sob o Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, informações sobre empreendimentos e linhas de financiamentos governamentais nas mais diversas áreas da cultura.

Uma das principais referências da Cufa, a rapper Nega Gizza, lembrou o papel de transformação social da cultura. “É pela cultura que gente como a gente, nascida e criada nas favelas do Brasil, consegue ter vez e voz. É o universo cultural que nos permite quebrar um ciclo de anonimato e alcançar o nosso protagonismo”, disse na abertura do evento.

A importância da economia criativa como terreno gerador de oportunidades de inserção profissional, de acesso ao mercado de trabalho de geração de riqueza para o País e para as pessoas foi enfatizada pela mediadora do debate, Flávia Oliveira. “O emprego, como nós conhecíamos, não existe mais nem na quantidade e nem no nível de remuneração que desejamos e merecemos. Nesse sentido, a capacitação e a formalização são essenciais para que, entre os milhares de profissionais autônomos, surjam novos empresários”.

por Assessoria – http://www.aquiacontece.com.br

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