Coletivo busca fortalecer negócios de impacto no NordesteIdeia é discutir o modelo de empreendedorismo para os negócios

Por: Rochelli Dantas – Diario de Pernambuco – Publicado em: 29/12/2018

Desenvolver o modelo de empreendedorismo para negócios de impacto no Nordeste, oferecer capacitações e buscar parcerias para o setor. Esses são os objetivos do coletivo C.ACTO (Coletivo de Impacto), lançado durante o Fórum de Finanças Sociais e Negócios de Impacto em Rede do Nordeste, realizado recentemente e que reuniu diversos representantes do setor. Ainda em estágio inicial, o coletivo já tem como próximos passos a elaboração de planos de ação com formações, eventos e atração de mais investimentos de impacto para o Nordeste.

“O coletivo veio de uma inquietação dos organizadores do fórum ao perceber que temos tanto potencial de transformação com empreendedores e conhecimento. Tudo isso estava disperso, com cada um em seu polo de inovação e trabalho. Então o fórum serviu como um marco inicial e lançamento do C.ACTO. Queremos que o coletivo ajude a fomentar e fortalecer esse modelo de negócio na região”, aponta a analista de inovação e novos negócios do Porto Digital, Jéssica Leite.

Fazem parte do coletivo representantes do Porto Digital, da Associação Nacional por uma Economia de Comunhão (Anpecom), do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), das incubadoras do Centro Universitário – Cesmac, de Maceió, e da Incubadora Tecnológica de Empreendedores Criativos e Inovadores (ITCG), de Campina Grande, além da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

De acordo com a coordenadora de negócios de impactos do CESAR e gestora de projetos educacionais na CESAR School, Andrea Santos, logo no início de 2019 haverá um encontro com representantes de todas as instituições para definir uma agenda de reuniões e encontros. “Nosso interesse é formatar cursos para qualificar o ecossistema, os agentes de impacto, focado em negócios de impacto. A proposta é ser um negócio sustentável financeiramente mas que tenha uma preocupação socioambiental. Então, vamos fechar uma agenda para que possamos trazer cursos, workshops e palestras”, pontua.

Segundo Andrea Santos, uma dificuldade do setor é justamente devido à dificuldade entre atuar de forma acessível e ser economicamente viável. “A discussão sobre o modelo de negócio é frequente. Estamos sempre discutindo narrativas, qualificando dados e monitorando o impacto do negócio. Há uma dificuldade de fechar um modelo de negócio quando se trabalha com negócios de impacto”, ressalta.

Apesar das constantes discussões sobre o formato do modelo de negócio, alguns empresários pernambucanos têm tido sucesso. Por aqui, temos exemplos de startups que se enxergam como empresas de impacto e que têm alcançado fundos específicos podemos citar: Livox, Joy Street, Pickcells, Mete a Colher, Salvus, bHave e Flystar.

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