Brasil é o 13º maior mercado de games no mundo

Em 2016, gastos com jogos eletrônicos no Brasil chegou a US$ 644 milhões. Em 2021, a expectativa é alcançar US$ 1,4 bilhão, um crescimento médio de 17% ao ano

Estudo divulgado pela Newzoo, uma das principais empresas de pesquisas sobre a indústria dos games no mundo, mostra que, em 2016, as empresas do setor faturaram globalmente cerca de U$ 100 bilhões, um crescimento de 8,5% em comparação a 2015. A expectativa é que, em 2019, o montante chegue a U$ 118,6 bilhões.

Segundo a consultoria PricewaterhouseCoopers, o Brasil segue a tendência mundial. De acordo com dados da 18ª Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2017-2021, o gasto com games no Brasil em 2016 chegou a US$ 644 milhões. Em 2021, a expectativa é que chegue a US$ 1,4 bilhão, um crescimento médio de 17% ao ano.

“No mundo, a indústria de games já superou as indústrias do cinema e editorial combinadas e, na verdade, não é nem uma questão de superar, porque o setor de games é uma grande convergência dessas áreas”, explica Eliana Russi, gerente executiva da Associação Brasileira das Empresas Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames). “No Brasil, seguimos uma trilha de ascensão, que já é uma realidade fora”, completa.

Segundo dados divulgados pela Abragames, o Brasil é o 13º maior mercado de games no mundo, com cerca de 66 milhões de usuários. Também é o segundo maior na América Latina e tem a quarta maior população mundial de gamers (jogadores de jogos eletrônicos).

O setor também gera renda para o País. Exemplo disso foi BIG Festival (Brazil’s Independent Games Festival) de 2017, o maior festival de jogos independentes no Brasil. Durante o evento, apoiado pelo Ministério da Cultura (MinC), produtores de games negociaram U$S 19 milhões ao longo de três dias de negócios e mil reuniões agendadas.

“Outro aspecto interessante desse mercado é que a indústria de games não está apenas no eixo Rio de Janeiro – São Paulo. Há empresas incríveis em Manaus, Porto Alegre, Sergipe, Pernambuco…e por aí vai”, conta Russi. “Se a indústria criativa brasileira se conhecer melhor, teremos um conteúdo incrível para oferecer. O que não falta é demanda nacional e internacional.”

Foto: Daniel Castellano / SMCS

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